Bitcoins e distribuição de renda

Quando se trata de distribuição de renda é comum as pessoas esperarem que venha de brinde uma discussão acalorada sobre projetos sociais,

Quando falamos sobre Bitcoin e distribuição de renda, é comum que as pessoas esperarem uma discussão acalorada sobre projetos sociais, iniciativas dos setores públicos, caridade, etc.

Antes de tudo, a distribuição de renda nem sempre deve ser vista sob o prisma de uma pretensa moralidade sócio-política, ela pode vir quando tratamos de uma inovação tecnológica de um sistema que torne a circulação de recursos mais justa. Por isso, o Bitcoin tem tudo a ver com distribuição de renda.

Vamos lembrar primeiro o porquê do Bitcoin ter sido criado

O sistema de criptomoedas se desenvolveu para livrar-nos da dependência de um sistema financeiro abusivo. Longe de regulamentações de governos e bancos centrais, as taxas que sugam seu dinheiro – e enriquecem poucos – não existem. Além disso, os recursos circulam. No entanto, o que valida e atesta cada transação é a tecnologia em si é o sistema Blockchain. Maior circulação significa maior distribuição, acesso, fruição. 

Como falamos de uma moeda que circula na rede de computadores, ela é livre, não reconhece fronteiras, não pressupõe a existência de mapas. O potencial de transformação de vidas inerente a esse sistema é imenso. Especialmente dos tantos que vivem fora de seus países de origem e batalham para realizar transferência de valores para suas famílias que lá permaneceram.

São muitos os imigrantes que precisam ultrapassar diversas barreiras – das burocracias das alfândegas à rejeição pelo choque cultural – para conseguirem empregos minimamente dignos no exterior, a recompensa deveria ser proporcional ao empenho.

Esse esforço hercúleo encontra os bancos e suas regras leoninas pelo caminho. É a frustração de atingir um objetivo e ter de deixar parte de seu resultado na mão de um grupo muito restrito. Tome como exemplo o mexicano que cruza a fronteira dos Estados Unidos e tenta melhorar o padrão de vida de seus familiares. Se ele for integrado à comunidade usuária de Bitcoins, estará livre dos 10% que os bancos abocanham das remessas internacionais. Reside aí o pressuposto de justiça social inerente ao sistema das criptomoedas

Bitcoin e distruibuição de renda

É importante não perder de vista a essência do sistema livre que está proposto. Além disso, o Bitcoin não foi feito para o alvoroço de investidores e especuladores que promovem a ilusão do enriquecimento ultra veloz – digamos que além de suas funcionalidades principais, ele serve até para desarticular justamente esses grupos.

Já para as populações economicamente desfavorecidas, a informação sobre criptomoedas e seus propósitos devem estar claros, como o mais nobre de seus desdobramentos de um mundo mais justo é possível.

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