Neste artigo iremos abordar um pouco sobre o que é um criptoativo, como funciona e como se tornar um investidor nesse mercado. Todas as transações que são feitas com moedas digitais são feitas com criptoativos. Esses ativos são quase todos descentralizados e deflacionários.
No início da era das moedas digitais, estes ativos eram discutidos apenas por jovens nerds, como em salas de conversação online. A primeira moeda criptografada que surgiu foi o Bitcoin e que se expandiu para o centro do mercado. Depois dela surgiram outras que se destacam até hoje, como Ethereum e BNB.
O mercado de criptomoedas trouxe pessoas que nunca tinham investido para a renda variável, sendo que essas se viram tentadas a fazer os aportes em Bitcoin e outras criptos mesmo sem terem muito conhecimento.
Já existe também no Brasil a obrigatoriedade em alguns casos de se declarar criptoativos.
O que é criptoativo?
Toda representação digital onde o seu preço possa ser expressado na moeda local ou estrangeira, através de transações eletrônicas com criptografia e com tecnologias distribuídas, é considerado um criptoativo.
Cada vez surgem mais criptomoedas, algumas seguindo exemplos parecidos ao do Bitcoin e outras não. As criptomoedas geram muita atração dos novos investidores pelas possibilidades de altos lucros, em boa parte por serem 100% conectadas ao mundo virtual e já sendo usadas como método de pagamento.
É óbvio que o risco nesse tipo de transação financeira existe, mas isso também está presente no mercado de ações.
Entenda o que significa uma criptomoeda
As criptomoedas são usadas para pagamentos e transações financeiras, totalmente de forma virtual. Ainda existem pessoas que não sabem, mas criptomoedas não existem fisicamente.
Entre as criptomoedas mais conhecidas fora o bitcoin, destaque para a Ethereum, Litecoin, Monero e BNB.
A diferença entre um criptoativo e uma criptomoeda
Criptomoedas são um tipo de criptoativo. A definição de criptoativo está condicionada a tecnologia “blockchain” onde todos os registros virtuais ficam disponíveis para que os usuários confiram a veracidade das transações.
Também existem tokens que utilizam a tecnologia da Blockchain, como a Monnos e a Chiliz.
Como investir em um criptoativo?
Para investir em criptoativos, é preciso fazer um estudo do mercado prévio, estar atento à regulamentação dos Governos e de que riscos você deseja correr.
Se o seu perfil é de investidor moderado ou arriscado e que pensa em comprar os ativos digitais para guardar por longo tempo, este é o investimento que você deve apostar.
Depois avalie a sua disponibilidade de capital e quanto você poderá aportar em cada uma das compras. Não faça nenhuma loucura: fique sempre atento ao valor que você tenha em caixa e o aconselhável é sempre comprar as moedas em momentos de baixa.
Estude sobre a história do criptoativo
Toda criptomoeda que é legítima tem um projeto e uma história por trás. Por isso, fazer uma breve pesquisa sobre as suas fontes confiáveis é sempre muito importante, como o valor de sua capitalização de mercado, se é um criptoativo que pode virar uma reserva de valor como Bitcoin e Ethereum, além dos custos para a sua aquisição.
Algumas criptomoedas costumam oferecer liquidez, sendo assim são opções para rentabilizar o seu patrimônio a partir do momento em que você compra “buy” e as guarda “hold”.
E por fim, desconfie dos altos ganhos a curto prazo. As criptomoedas estão se destacando no mercado e vencendo até o mercado de ações, porém ainda assim existem fraudes como em todos os setores financeiros.
Declaração de criptos
Antes de fazer uma declaração do seu patrimônio nesse tipo de ativo digital, lembre-se que toda criptomoeda é um criptoativo, porém nem todo criptoativo será uma criptomoeda.
No Brasil a regulamentação das criptomoedas começou em 2019, sendo que o Governo Federal adotou medidas para regulamentar esse tipo de transação financeira.
Assim fica decidido que é preciso declarar os valores em criptomoeda a partir de R$ 1.000.
Volatilidade do mercado é algo com que terá de se acostumar
Como as criptomoedas são descentralizadas e possuem autonomia dentro das suas redes, a criação dos tokens ou moedas não depende da aprovação dos Governos. Porém isso não garante que os preços não irão flutuar.
O preço das moedas digitais segue uma premissa básica do mercado: lei da oferta e da demanda.
A desvalorização de um criptoativo acontece quando existe pouca procura pelo mesmo e muitos de seus negociadores acabam de vender as suas unidades. Já a alta procura acaba impactando no preço e fazendo com que se o seu preço possa disparar dentro de horas.
Algumas criptomoedas tem um número X de unidades, fazendo com que o seu valor aumente com a medida da procura. Um exemplo claro é o Bitcoin, que possui 21 milhões de unidades e que conforme a sua produção for acabando, o valor tende a subir ainda mais.
Leia também:
Como ganhar dinheiro com Bitcoin?
Google Finance agora exibe cotação de Bitcoin e criptomoedas
Investimento em DEFI: Futuro ou não?
Por fim, a gente não poderia deixar de comentar sobre o DEFI, que significa “Descentralized Finance”.
Esses processos podem incluir a criação de uma stablecoin como o dólar, caso da DAI ou USDT, além de protocolos para investimentos e empréstimos como a AAVE ou Compound, além de exchanges descentralizadas como Uniswap e Pancake Swap.
Por incrível que pareça, já se transacionam mais stablecoins do que bitcoins e as exchanges descentralizadas vem ganhando cada vez mais força dentro do mundo dos criptoativo.
Stablecoins dentro do universo DEFI também podem ser classificadas como moedas que são pareadas ao preço de uma moeda FIAT, como a DAI que vale o mesmo que o dólar ou a BRZ que tem o mesmo valor que o real.
Quanto mais se estuda sobre a estrutura do DEFI, como os modelos de sua utilização, mais ficamos fascinados com o que estamos descobrindo e o seu valor para o futuro.
Assim como o fenômeno da Internet que surgiu e conquistou o mundo, as criptomoedas chegaram para substituir um mercado financeiro com tantas travas, regulamentações e caro. A competitividade tem se mostrado a chave para o sucesso no mercado.